Certa vez, o poeta e jornalista Mario Quintana resolveu falar sobre guerra e disparou a seguinte frase:
Os Aposentados da Varig e contribuintes do fundo de pensão AERUS, durante anos na aviação, foram grandes guerreiros do cotidiano, trabalhadores que, por décadas, voaram em prol de uma das maiores e melhores empresas que já existiram no Brasil, pensando, antes de qualquer coisa, no bem-estar e na segurança de quem realmente importava: os seus passageiros. Em suma, os brasileiros.
Os aviões da Varig eram de carne e osso, movidos a sangue e suor, pelo menos, até serem atingidos, em pleno voo, por um míssel desgovernado.
A aposentadoria do fundo de pensão AERUS, que pagaram durante toda a vida trabalhista, mês a mês, não seria devolvida.
Milhares
deles
estão
em
queda há quatro anos...
Hoje, esses trabalhadores aposentados, por volta dos 80 anos, estão em “guerra”. Só que no lugar de armas, pistolas, fuzis e granadas, centenas de homens e mulheres do Brasil, ao lado de seus familiares, lutam com alto-falantes, faixas, apitos e, acima de tudo, esperança.
Os Aposentados AERUS Varig - fardados de moralidade, humanismo e coerência - são, na verdade, protagonistas de uma busca sofrida por paz, dignidade e JUSTIÇA!
Cabe sobrevoar outra máxima do poeta:
“Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!”
Mario Quintana
SÓ QUEm TRABALHOU NA VARIG SABE, TANTO AMOR, TANTA DEDICAÇÃO, TANTO ENTUSIAMO O BRASIL DEIXOU SER ABATIDO DE UMA FORMA TÃO INDIGINA...
ResponderExcluirSOU PARTE DESSA HISTÓRIA E AINDA CONSIGO TER ESPERANÇA...