Foto original: AD. Edição: JP |
Olá!! Tudo bem? Tudo preparado para o carnaval? Se eu tivesse a coragem do Guedes (onde está você?), acreditem que eu iria sair de mendigo... Mendigo mesmo, e iria desfilar dentro do aeroporto de Congonhas e aproveitaria para denunciar o que foi e continua sendo feito pelo governo em relação a nós, que cometemos o erro de acreditar no AERUS e na boa vontade dos que o administraram ao longo do tempo. Interessante dizer que quase eu e outros do meu setor, não participávamos do dito cujo (apesar da pressão), pois achávamos que não era uma boa e também porque estávamos "escaldados" com a participação que tivemos naquele fundo... lembram-se, dentro do período militar?... aquele fundo que sumiu com o nosso dinheiro, lembram-se? Levamos 3 anos para ingressar no Aerus, quando o mesmo introduziu algumas mudanças em seu estatuto original, onde, logicamente, não incluía a "criação" do plano 2. Longe de ser contra esse plano; sou contra... e penso que muitos pensam como eu, quanto à forma, o como ele foi criado. Se tivesse sido feito como a CEF fez, respeitando o plano anterior, nada contra. Aliás, esse tipo de maracutaia não aconteceu somente nos planos Varig e Transbrasil. Recentemente, de acordo com o anunciado recententemente em noticiário, a Gerdau esta fazendo "algo" semelhante.
Portanto o mal tem poder... infelizmente!! Tentando me recuperar de mais uma cirurgia da catarata, onde está dando mais trabalho, estou fazendo um arquivo de todos os e-mails recebidos ao longo desses quase 5 anos. Estou separando por ano e, verificando muitos que recebi, pude constatar que antigamente havia mais comunicação entre nós, isto é, mesmo havendo críticas, havia uma participação maior. Logicamente que não precisa fazer nenhum curso nos EUA, para saber o quanto isso tem sido desgastante para a maioria e positivo para o governo. Vejo e-mails de colegas que estavam sempre em contato não só comigo, mas que sumiram. Talvez quem sabe, estejam dando um novo rumo às suas vidas, por acharem que o caso AERUS, está perdido, mas mesmo assim sempre deve restar uma esperança, por menor que seja. Também sei que ocorreram muitas mortes, muitas delas causadas pela tristeza de terem perdido a dignidade (eu sei o quanto pesa essa perda); outros se encontram enfermos, portanto, impossibilitados de lutarem, enfim... tudo dentro do esquema previsto pelo governo.
Alguém poderia perguntar o por que do trabalho em selecionar os e-mails recebidos durante todo esse tempo e eu responderei. Em princípio, faz parte da minha formação acadêmica. Acho que tudo isso é documento importante, é história. Poderia até dizer que com eles, eu posso escrever um livro. Já imaginaram um título como "A Saga dos Variguianos"ou "O Holocausto dos Variguianos" ou "Como é Duro Ser Um Brasileiro Honesto", algo desse tipo. Neste caso, gostaria de ter a capacidade de um tio, já falecido, que foi historiador. Mas, quem sabe?! Revendo os e-mails para arquivar, deparei com um enviado pela Cristina dos Santos, isso no ano passado. Um e-mail interessante, pois mostrava o que o "bicho" homem está fazendo, no sentido de criar um local protegido, inclusíve de ogivas nucleares, tudo para preservar a história sofrida deste pobre planeta ao longo dos séculos. Dessa forma, quem sabe no futuro, tenhamos a possibilidade de incluir a nossa história, a nossa saga, o nosso holocausto, nesse grande arquivo (às vezes é bom sonhar). Se não for possível, talvez possamos criar o nosso e, enterrá-lo, quem sabe?, na praça dos Três Poderes, ou em frente ao STF ou em frente ao Palácio do Alvorada.
Logicamente, outros colegas poderiam participar desse grande arquivo. Pensando em um futuro melhor, com homens (gen.) com mentes melhores, fico imaginando como eles irão se sentir em relação ao que está nos acontecendo e em que lugar eles colocarão os nossos algoses.
Tenham um bom carnaval!! Sem mais, Waldo Deveza (o solitário).
Fonte: http://pt-br.paperblog.com/aerus-grande-arquivo-para-a-posteridade-78105
23.03.2011 mais um dia da nossa via crucis em nossas vidas, depois de 40 anos de trabalho,
ResponderExcluirdoente, sem sustento digno e só.